O que acontece se eu não tratar um dente que precisa de canal?

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Adiar um tratamento odontológico nunca é uma boa ideia, e quando falamos de tratamento de canal, isso pode significar colocar em risco não só seu dente, mas sua saúde como um todo.
Muita gente ainda acredita que a dor vai passar sozinha, ou que “se não doeu mais, é porque melhorou”. Mas infelizmente, a realidade é outra.

Um dente que precisa de canal está com infecção ativa. Mesmo sem dor, a inflamação pode continuar se espalhando, de forma silenciosa, atingindo o osso e outras regiões do corpo.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o que acontece quando um canal é ignorado, e porque o ideal é tratar o quanto antes.

Recapitulando: o que é o tratamento de canal?

O tratamento de canal (endodontia) é indicado quando a polpa dentária (região mais interna do dente, onde ficam os nervos e vasos sanguíneos) está comprometida por uma inflamação ou infecção.

Geralmente, isso acontece devido a:

  • Cáries profundas
  • Fraturas dentárias
  • Trauma dental
  • Restaurações extensas mal adaptadas
  • Acúmulo de bactérias por negligência na higiene bucal

Nessas situações, a única forma de preservar o dente é remover a polpa contaminada, higienizar os canais radiculares e selá-los com material apropriado, prevenindo novas infecções.

Mas e se eu ignorar o canal?

Agora vamos ao ponto principal: o que acontece se você adiar ou ignorar o tratamento?

As consequências podem variar de acordo com o estágio da infecção, mas seguem uma progressão clara e perigosa:

1. A dor pode sumir… mas isso é um mau sinal

Muitas pessoas ficam aliviadas quando a dor desaparece sozinha.
Contudo, quando isso acontece, geralmente é porque o nervo do dente está necrosado — ou seja, morreu.
A dor acaba porque os sinais nervosos foram interrompidos, mas a infecção continua ativa e pode se alastrar para o osso e outros tecidos ao redor da raiz.

É como apagar o alarme de incêndio enquanto o fogo ainda está aceso.

2. Abscessos dentários e formação de pus

A infecção pode evoluir para um abscesso, que é o acúmulo de pus na região da raiz do dente.
Esse quadro pode provocar:

  • Dor intensa e pulsante
  • Inchaço do rosto
  • Febre
  • Gânglios linfáticos inchados
  • Gosto ruim na boca (em caso de fístula)

Se não tratado, o abscesso pode romper o osso alveolar e formar uma “bolinha” na gengiva, chamada fístula, por onde o pus é drenado. Embora isso alivie a dor, não significa cura. A infecção segue presente.

3. Perda irreversível do dente

Com o avanço da infecção, o osso que sustenta o dente começa a ser destruído. A estrutura perde estabilidade e o dente pode ficar mole, mudar de posição ou até cair.

Nesse estágio, o tratamento de canal já não é suficiente.
Será necessário fazer uma extração dentária e, em muitos casos, realizar enxerto ósseo antes de colocar um implante ou uma prótese.

Ou seja, quanto mais se espera, mais complexo e caro fica o tratamento.

4. Infecções que afetam a saúde geral

Pouca gente sabe, mas a infecção de um único dente pode, sim, afetar o corpo todo.
Bactérias presentes na boca podem atingir a corrente sanguínea e causar infecções em órgãos vitais, como o coração, pulmão e até o cérebro.

Esse risco é ainda maior em pacientes com:

  • Doenças cardíacas
  • Diabetes
  • Imunidade baixa
  • Uso de medicamentos imunossupressores

Existem casos documentados de endocardite bacteriana (infecção do coração) e sinusites crônicas causadas por dentes não tratados.

5. Impactos na qualidade de vida

Além dos problemas clínicos, um dente com infecção causa impacto direto na sua rotina:

  • Dificuldade para mastigar alimentos duros ou frios
  • Desconforto estético se o dente escurecer
  • Baixo rendimento profissional por dor ou indisposição
  • Estresse emocional por medo de perder o dente

E o pior: tudo isso poderia ser evitado com um tratamento simples, feito em poucas sessões, com anestesia e sem dor.

“Mas eu não estou sentindo nada agora…”

Esse é o pensamento mais comum e mais perigoso.
Infecções endodônticas podem ser assintomáticas por semanas ou meses, mas o dano continua sendo feito “por dentro”.

Você não precisa esperar a dor voltar para agir.
O ideal é fazer uma avaliação com um dentista e realizar o tratamento o quanto antes, enquanto ainda é possível salvar o dente com mais facilidade.

Tratamento de canal dói?

Essa é outra dúvida comum.
Hoje, com o avanço da tecnologia, o canal é um procedimento rápido, seguro e praticamente indolor, realizado com anestesia local e instrumentos rotatórios modernos.

No HOC, por exemplo, utilizamos técnicas atualizadas e microscopia para garantir mais precisão, conforto e agilidade no seu tratamento.

Conclusão

Adiar o tratamento de canal não economiza tempo nem dinheiro, na verdade, só aumenta o risco, o custo e a complexidade do problema.
Se você já teve o diagnóstico ou apresenta sinais de dor, inchaço, sensibilidade ou escurecimento do dente, não ignore.

Seu sorriso e sua saúde agradecem.

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Não espere a dor voltar e venha tratar com quem entende.

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