Dentista mostrando em modelo de dentes a diferença entre extração e implante

Nem sempre o melhor caminho é arrancar o dente e colocar um implante!

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Durante anos, eu observei que muitas pessoas chegam ao consultório já com uma decisão tomada: querem tirar o dente e substituí-lo por um implante. Essa ideia se cristalizou na mente de muitos devido à praticidade aparente do procedimento e à crença de que “mais vale um dente artificial novo do que um natural problemático”. Mas será que essa é realmente a escolha mais adequada para todos os casos?

Por que preservar o dente natural faz diferença?

Quando converso com pacientes preocupados com dor, fratura ou inflamação dentária, percebo o medo quase automático do procedimento de retirada. Muitas vezes, eles não sabem que a odontologia moderna faz de tudo – quando possível – para salvar o dente original.

O HOC – Hospital Odontológico reforça diariamente que a preservação do dente natural deve ser prioridade. E há muitos motivos para isso:

  • O dente natural permite uma mastigação mais eficiente.
  • O organismo reconhece o dente original, o que mantém as estruturas ósseas e gengivais melhor preservadas.
  • Ao manter o dente, evitam-se ajustes em dentes vizinhos, comuns quando se faz implantes ou próteses.

Salvar o dente nem sempre é fácil, mas sempre vale o esforço.

Além disso, segundo a experiência do Dr. Alenio, cada paciente apresenta um contexto diferente. Não existe solução universal. Por isso, a avaliação individualizada é um ponto indispensável antes de tomar qualquer decisão.

Quando é mesmo necessário remover o dente?

Em minha prática clínica, vejo que há situações em que a remoção realmente se impõe. Entre os exemplos mais comuns:

  • Dentes com grandes fraturas abaixo da gengiva, sem possibilidade de restauração segura.
  • Comprometimento ósseo avançado por doença periodontal.
  • Canal tratado por diversas vezes, sem sucesso e com infecções recorrentes.
  • Dentes inclusos ou mal posicionados que prejudicam estruturas ao redor.

Ainda assim, a decisão nunca deve ser tomada de modo precipitado. Avaliação, exames de imagem como radiografias e tomografias, testes de vitalidade e até simulações digitais fazem parte da rotina do HOC para garantir prudência e segurança.

Alternativas à extração de dente: vale insistir?

Costumo frisar que, muitas vezes, há outras saídas. Falando em termos práticos, por exemplo, um dente com cárie extensa pode receber um tratamento de canal seguido de uma coroa. Uma fratura pode ser resolvida com técnicas restauradoras modernas ou até cirurgia de reabilitação.

Exemplifico com um caso que acompanhei: uma paciente desejava remover um molar por dor e desconforto. Após análise detalhada, optamos por tratar o canal radicular e depois reabilitá-lo com restauração adesiva. O resultado foi tão positivo que ela passou anos usando o próprio dente, sem limitações.

Cada caso é único. Por isso, a decisão não deve ser “tira ou põe implante”, mas sim “como preservar ao máximo a saúde bucal.“

Dentista examinando radiografia junto a paciente em consultório odontológico Para quem gosta de se informar, inserir-se nos assuntos de odontologia pode ajudar muito na tomada de decisões bem embasadas.

Quais são os riscos e limitações dos implantes dentários?

Muitos pacientes, diante da perspectiva do implante, pensam nele como uma solução “mágica”. No entanto, nem sempre é assim.

Implantes podem apresentar complicações como rejeição, infecções, peri-implantite e até desconfortos prolongados.

  • O pós-operatório pode incluir dor, inchaço e limitações alimentares por algum tempo.
  • Nem todos têm quantidade e qualidade óssea suficiente para receber implante sem outros procedimentos prévios.
  • Alguns tratamentos exigem enxertos ósseos e tempo prolongado de cicatrização.
  • O resultado pode ser afetado por doenças sistêmicas como diabetes não controlada, hábitos como fumar e até questões de higiene bucal.

No HOC – Hospital Odontológico, sempre alertamos: “implante é seguro, mas nunca será igual ao seu dente original”. Priorizar a recuperação do natural é nossa filosofia central, inclusive pelo fator emocional do paciente.

Além disso, há relatos de pessoas que, após a instalação do implante, sentiram dificuldade de adaptação, sensibilidade ou até precisaram de várias sessões para reabilitar a área de extração. Ou seja, trocar dente natural por artificial por impulso raramente é a solução ideal.

Simulação digital de tratamento odontológico em tela de computador Caso queira entender também como a saúde geral interage com o bem-estar bucal, recomendo consultar materiais sobre saúde e bem-estar em nossos canais.

Cuidados antes de decidir pela remoção ou implante

Quando penso na orientação ao paciente, coloco sempre alguns pontos principais antes até de cogitar uma extração:

  • Busca de um diagnóstico preciso, com exames complementares.
  • Consultar mais de um especialista, se for o caso, para ouvir diferentes opiniões.
  • Comparação dos riscos e benefícios de cada solução disponível.
  • Avaliação de fatores pessoais, alergias, doenças de base e facilidade de retorno ao consultório para controle.

No HOC priorizamos sempre as melhores tecnologias, inclusive inteligência artificial para análise de imagens e planejamento, o que permite um olhar ainda mais individualizado.

Nenhum tratamento deve ser iniciado sem compreensão total das alternativas, dos impactos e do prognóstico a longo prazo.

Cada escolha mexe não só com a boca, mas com o cotidiano, a autoestima e até a saúde geral.

Já compartilhei um texto detalhado sobre como manter dentes naturais saudáveis em nosso blog dedicado, pois acredito muito nisso.

A avaliação individual faz toda diferença

No HOC – Hospital Odontológico, lidamos diariamente com relatos em que pacientes se surpreendem ao descobrir que aquela dor intensa não era sinal de que o dente “estava perdido”, mas sim de que havia tratamento possível. O Dr. Alenio diz com frequência:

Cada caso é único e merece análise detalhada antes de decisões definitivas.

Quando temos tempo, cuidado e informação, é possível escolher caminhos menos invasivos e com melhor recuperação para o paciente. Preservar é sempre nossa prioridade, mas, quando impossível, orientamos da forma mais clara possível sobre como proceder, inclusive detalhando como um implante deve ser conduzido com segurança e monitoramento constante.

Para quem busca mais exemplos reais, vale a leitura deste relato de paciente que optou por restaurar seu dente ao invés de extrair.

Conclusão: preserve primeiro, decida com consciência

No final das contas, minha experiência só confirma aquilo que vejo diariamente no HOC – Hospital Odontológico: nem todo dente problemático está condenado à extração ou troca imediata por implante. Diagnóstico completo, bom diálogo com a equipe odontológica e informação são as bases para decidir com confiança.

Se você está passando por essa dúvida, ou conhece alguém nessa situação, converse com profissionais que avaliem seu quadro cuidadosamente, como fazemos aqui. Agende uma avaliação no HOC para conhecer alternativas e personalizar a escolha para o seu caso. Sua saúde bucal agradece!

Perguntas frequentes

O que é a extração de dente?

Extração de dente é o procedimento odontológico para remover um dente do osso maxilar ou mandibular, indicado normalmente quando não há como mantê-lo saudável ou funcional. Costuma ser feita sob anestesia local e com técnicas que minimizam desconfortos.

Quando a extração dentária é necessária?

A remoção costuma ser a última opção e ocorre em casos como infecções graves, fraturas extensas, perda óssea avançada ou dentes inclusos que prejudicam a saúde dos demais dentes. Sempre que possível, tenta-se reverter o quadro antes de prosseguir para a remoção.

Implante é sempre melhor que extração?

Nem sempre. Implantes são soluções para casos sem possibilidade de recuperação do dente natural, mas a prioridade deve ser preservar o que já existe sempre que possível. Implantes envolvem cirurgia, adaptação e riscos, e nem todos os pacientes são candidatos ideais.

Quais alternativas à extração de dente existem?

Entre as alternativas estão restaurações, tratamento de canal, cirurgias reparadoras, e até o acompanhamento odontológico com procedimentos menos invasivos. Cada situação exige avaliação personalizada para encontrar a melhor estratégia.

Quanto custa extrair um dente?

O valor da remoção de um dente pode variar conforme a complexidade, necessidade de cirurgia, exames prévios e região do país. No HOC, sempre orientamos o paciente sobre valores em consulta, depois de um diagnóstico preciso e indicação do melhor procedimento.

Entre em contato e agende sua consulta conosco.

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